O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) informou que o Estado está enviando ajuda humanitária para desabrigados por causa dos incêndios. “Elas estão em abrigos. Estamos mandando colchões, água, kit de higiene e cestas básicas. Depois, vamos entrar na questão habitação”, afirmou neste domingo, 25, em coletiva de imprensa que noocorreu em Ribeirão Preto, uma das cidades mais afetadas.
O governador, porém, não informou quantas pessoas estão desabrigados ou quantas casas foram danificadas pela onda de incêndios que atinge o interior de São Paulo. De acordo com o último boletim, publicado às 10h41 deste domingo, há 21 cidades que enfrentam focos ativos de incêndio. Ao todo, são 46 municípios em alerta máximo para queimadas (veja as listas abaixo). A Polícia Federal vai instaurar um novo inquérito para apurar os casos.
“Estamos bastante otimistas que vamos conseguir extinguir os fogos, porque há esforço concentrado muito grande”, disse.
Reunião discute orientações para a área da saúde
Tarcísio informou que, durante a manhã, houve uma reunião entre a Secretaria Estadual de Saúde, as secretarias municipais e o Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto, da Universidade de São Paulo (USP), com orientações sobre como será oferecido tratamento à população que enfrenta problemas respiratórios. A ideia foi definir quais casos serão atendidos nos pronto-atendimentos, emergências e hospitais.
“Cada secretária de saúde está recebendo um link para o teleatendimento com pediatra e pneumologista, que vão estar à disposição o tempo todo”, informou.
O governador explicou que foi criado um plano emergencial para ampliar a capacidade de atendimento das unidades de saúde na região de Ribeirão Preto.
“Coordenado pela Secretaria de Estado da Saúde e o Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (HC-FMRP-USP), o pacote de ações apresentado aos 26 municípios da região prevê a ampliação dos serviços de telemedicina, com médicos do HC que ficarão disponíveis 24h por dia para orientar as equipes de saúde e encaminhar os casos mais graves para hospitais de referência”, disse a gestão estadual em nota neste domingo.