A pessoa viva mais velha do mundo pode estar no Nordeste. E na pequena cidade de Japoatã, em Sergipe. Isto porque ocorreu a descoberta de uma idosa de 119 anos na cidade. O fato ocorreu pelas mãos da professora Adriana Oliveira, que encabeça uma iniciativa educacional de conhecer os moradores da cidade para manter a memória do lugar.
Adriana, juntamente com a professora Thais Oliveira, lidera o “Projeto Memórias do Meu Lugar”. Este projeto visa resgatar a história do município através das memórias dos moradores, sendo realizado com a participação ativa dos alunos da Escola Municipal Profª. Eliete de Melo Guimarães.
Os professores e alunos têm percorrido as ruas da cidade, entrevistando os moradores para documentar suas histórias e vivências. Foi durante uma dessas visitas, de forma quase acidental, que descobriram a existência de Maria José dos Santos.
“Na penúltima rua que visitamos, encontramos uma mulher lavando a calçada, a Dona Jael, de 72 anos. Explicamos sobre o projeto e ela gentilmente conversou conosco, contando histórias sobre a rua, as mudanças ao longo dos anos e os moradores. Quando perguntamos se havia alguém mais velho com quem pudéssemos conversar, ela nos contou que cuidava de sua sogra, que tinha 119 anos”, relata Adriana.
Se confirmada oficialmente, Maria José poderá se tornar a pessoa viva mais velha do mundo. Dessa forma, traz ainda mais destaque para a cidade de Japoatã e para o Projeto Memórias do Meu Lugar.
Em resumo, a história de Maria José dos Santos é um testemunho vivo do passado e um tesouro para o presente, conectando gerações e celebrando a rica tapeçaria de vidas que formam o município de Japoatã.