Papa Francisco pede ‘fidelidade à democracia’
VATICANO, 1 JUN (ANSA) – Em uma audiência neste sábado (1º) com 6 mil representantes das Associações Cristãs de Trabalhadores Italianos (ACLI) por ocasião do 80° aniversário de fundação, o papa Francisco pediu “fidelidade à democracia”.
“Hoje precisamos muito dela. Uma sociedade democrática é aquela em que realmente há lugar para todos, na realidade dos fatos e não apenas em declarações e no papel”, disse Francisco.
“É importante o árduo trabalho que vocês fazem, especialmente para apoiar aqueles que correm o risco de serem marginalizados: os jovens, para os quais são destinadas iniciativas de formação profissional; as mulheres, que frequentemente continuam a sofrer formas de discriminação e desigualdade.” “Os trabalhadores mais vulneráveis e os migrantes, que encontram alguém capaz de ajudá-los a obter o respeito de seus direitos; e finalmente os idosos e aposentados, que com muita facilidade são ‘descartados’ pela sociedade. E isso é uma injustiça”, elencou o pontífice.
“A estas pessoas vocês prestam um serviço importante, que não deve apenas se limitar à assistência, mas promover a dignidade de cada pessoa e a possibilidade de que cada um possa colocar em campo seus recursos e sua contribuição”, concluiu Francisco.