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EUA declaram guerra contra cartéis latino-americanos e governo Lula nada comenta
Por Agostinho Alcântara
Publicado em 03/10/2025 20:43
Internacionais

 

Documento classifica grupos do narcotráfico como organizações terroristas estrangeiras e invoca direito de autodefesa da ONU

Na quinta-feira, 2 de outubro, o governo dos Estados Unidos enviou ao Congresso um memorando presidencial denominado NIAC (non-international armed conflict, ou conflito armado não internacional), determinando formalmente o início de uma estratégia de guerra contra os cartéis de drogas da América Latina e Caribe.

O documento invoca o Artigo 51 da Carta da ONU, que garante o direito de autodefesa, além do Direito Internacional Humanitário (DIH) e dos Protocolos Adicionais às Convenções de Genebra de 1949.

Segundo o governo americano, a ameaça existencial não é apenas o narcotráfico em si, mas o terrorismo ideológico que utiliza o tráfico de drogas como instrumento para corroer a sociedade e as instituições dos EUA por dentro.

Com isso, os cartéis passam a ser tratados no mesmo patamar de grupos como Hamas, Al-Qaeda e ISIS, classificados como Organizações Terroristas Estrangeiras (FTOs). Na prática, deixam de ser assunto policial e passam a ser enquadrados como ameaça direta à segurança nacional.

Diante de tudo isso, não é observado nem um comentário do governo Lula, sobre o que vem sendo descoberto no pais dominado por seu amigo.

Essa mudança permite que operações militares sejam conduzidas contra esses grupos sem a necessidade de autorização prévia do Congresso, em um regime de exceção previsto para combate ao terrorismo internacional.

 

A decisão deve gerar repercussões diplomáticas imediatas na região, já que países latino-americanos e caribenhos podem considerar a medida uma violação de soberania. Especialistas também alertam para possíveis disputas jurídicas no âmbito da ONU sobre o alcance do Artigo 51 quando aplicado a atores não estatais.

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