Offline
MENU
EM CONSTRUÇÃO
Gilmar Mendes articula blindagem para ministros do STF contra impeachment
Por Agostinho Alcântara
Publicado em 20/09/2025 17:55 • Atualizado 20/09/2025 17:56
Politica

 

Data: 20 de setembro de 2025

Fonte: Blog Vespeiro

 

 

Contexto

 

 

O blog Vespeiro publicou denúncia sobre uma suposta manobra do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), para dificultar a abertura de processos de impeachment contra ministros da Corte no Congresso Nacional.

 

 

Ação que deu origem ao movimento

 

 

  • Proponentes:
    • Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB)
    • Partido Solidariedade, presidido por Paulinho da Força (relator do PL da Anistia).
  • Instrumento jurídico: Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF)
  • Alvo: Lei 1.079/1950, que regula crimes de responsabilidade e processos de impeachment.

 

 

 

Principais mudanças pedidas na ADPF

 

 

  1. Restrição da legitimidade para denúncia:
    Apenas o Procurador-Geral da República (PGR) poderia apresentar pedido de impeachment contra ministros do STF.
  2. Quórum elevado no Senado:
    Seria necessário voto favorável de dois terços dos senadores para admitir a abertura do processo — patamar considerado quase inalcançável.
  3. Impedimento para impeachment por decisões jurisdicionais:
    Ministros ficariam protegidos contra processos baseados em suas decisões judiciais.

 

 

 

Críticas levantadas

 

 

  • O blog afirma que a medida inviabilizaria qualquer afastamento rápido de ministros, tornando-os praticamente inatingíveis.
  • Denuncia que a imprensa estaria silenciando diante de uma espécie de “legislação em causa própria” feita pelo STF.
  • Contrapõe que, enquanto o Congresso é duramente criticado por criar mecanismos de autoproteção, o STF faria o mesmo sem repercussão negativa.
  • Ressalta que o Parlamento permanece enfraquecido, já que:
    • Deputados e senadores são julgados em instância única pelo STF.
    • O processo eleitoral é controlado pelo TSE, comandado por ministros do próprio Supremo.

 

Comentários