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Em breve Felipe Massa pode se tornar o mais novo bilionário brasileiro
Por Agostinho Alcântara
Publicado em 11/09/2025 04:29 • Atualizado 11/09/2025 04:31
Esportes

 

Felipe Massa pode estar mais perto de ser reconhecido como campeão mundial de Fórmula 1 de 2008. A Superior Corte de Justiça de Londres marcou as datas das primeiras audiências do processo movido pelo ex-piloto brasileiro, que acontecerão entre os dias 28 e 31 de outubro deste ano.

 

Além do reconhecimento oficial do título, Massa pede uma indenização entre 64 e 150 milhões de libras (cerca de R$ 470 milhões a R$ 1,1 bilhão, na cotação atual). Esse valor foi calculado levando em conta o bônus que ele teria recebido da Ferrari como campeão mundial, além de acordos comerciais e a diferença salarial que poderia ter negociado em sua carreira caso tivesse conquistado o título.

 

Embora os números possam parecer altos, eles correspondem à soma de prêmios da equipe — cerca de 2 milhões de euros —, contratos de patrocínio e reajustes que normalmente acompanham os campeões da Fórmula 1. Caso vença na Justiça, o valor será incorporado à fortuna de Massa, atualmente estimada em US$ 100 milhões (R$ 542,2 milhões).

 

Em 2008, Massa viveu um momento histórico e doloroso: chegou a comemorar o campeonato mundial por 38 segundos, durante o GP do Brasil, em Interlagos. Porém, uma ultrapassagem de Lewis Hamilton na última curva garantiu o título ao britânico, que terminou a temporada com 98 pontos, contra 97 de Massa. Kimi Raikkonen e Robert Kubica ficaram empatados em terceiro lugar, com 75 pontos cada.

 

Anos depois, uma investigação revelou que Nelsinho Piquet bateu propositalmente durante o GP de Cingapura, em uma estratégia para favorecer Fernando Alonso, companheiro de equipe na Renault. A corrida acabou beneficiando indiretamente Hamilton, então piloto da McLaren, prejudicando Massa na disputa pelo título.

O caso, conhecido como “Crashgate”, foi um dos maiores escândalos da história da Fórmula 1. Agora, Felipe Massa tenta não apenas reescrever os livros de história da categoria, mas também garantir uma reparação financeira por aquilo que considera ter sido “o maior erro da Fórmula 1 moderna”.

 

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