A Helisul, em parceria com o SENAI CIMATEC, está transformando a aviação agrícola no Brasil com a primeira aeronave agrícola autônoma híbrida. Com um investimento de R$ 50 milhões, o projeto utiliza tecnologias limpas, substituindo combustíveis tradicionais por motores elétricos. Essa iniciativa na Bahia promete revolucionar o uso de insumos e posicionar o Brasil como referência em mobilidade aérea no agronegócio.A Helisul firmou parceria estratégica com o SENAI CIMATEC para desenvolver a primeira aeronave agrícola autônoma híbrida do Brasil. O projeto, sediado no CIMATEC Aeroespacial, em Salvador (BA), representa um marco na mobilidade aérea sustentável e no avanço tecnológico do agronegócio nacional. Com investimento de R$ 50 milhões, a iniciativa visa adaptar o modelo R44 Robinson com motores elétricos e movidos a etanol, substituindo o tradicional combustível AVGAS. O desenvolvimento integra-se ao programa global de combustíveis sustentáveis para aviação (SAF), fortalecendo a adoção de tecnologias limpas.A primeira aeronave agrícola autônoma híbrida será construída no ecossistema do Parque Industrial Tecnológico Aeroespacial da Bahia (PITA-BA), que abriga o CIMATEC Aeroespacial. A primeira fase contará com uma equipe da Helisul Engenharia alocada no campus para desenvolvimento de estudos e protótipos. Já a segunda fase prevê a instalação de uma planta de 3.400 m². Segundo André Oliveira, superintendente do SENAI CIMATEC, a iniciativa fortalece a engenharia brasileira e inaugura as operações do PITA-BA com protagonismo. A previsão é de 32 empregos diretos,unindo engenheiros, técnicos e pesquisadores em um ambiente de inovação.A aeronave agrícola autônoma híbrida promete transformar o uso de insumos no campo. Com maior precisão e autonomia, será possível reduzir o volume de agroquímicos utilizados, diminuindo impactos ambientais. A tecnologia posiciona o Brasil como referência internacional em mobilidade aérea voltada ao agronegócio. Para Bruno Biesuz, diretor de operações da Helisul, a aeronave agrícola autônoma híbrida representa um divisor de águas para a agricultura. “É uma tecnologia que nasce conectada com as missões da nova indústria nacional, como sustentabilidade, bioeconomia e transformação digital”, destacou.
A rede de apoio ao projeto inclui instituições como BNDES, FINEP, ROTOR, MagniX e o Governo da Bahia, além de respaldo do Ministério da Defesa e da Força Aérea Brasileira. A iniciativa reforça o papel do Brasil como protagonista no desenvolvimento de tecnologias aeroespaciais com impacto real no campo.
