Em meio à contenda envolvendo o resultado das eleições na Venezuela, o candidato Edmundo González, rival de Nicolás Maduro, se autoproclamou o presidente eleito do país. Em um comunicado divulgado nesta segunda-feira 5, González afirmou que a oposição venceu as eleições de 28 de julho ‘sem qualquer discussão’, e fez um apelo às forças armadas e policiais do país por apoio, diz a carta, também assinada por María Corina Machado, principal liderança da oposição. Os dois também pedem o fim da “repressão” aos protestos e oferecem “garantias aos que cumprirem com seu dever constitucional” em um eventual “novo governo”
“Fazemos um apelo à consciência dos militares e policiais para que se coloquem ao lado do povo e de suas próprias famílias”,
O ditador Nicolás Maduro, que recebeu uma declaração de ‘lealdade absoluta’ do alto comando militar na semana passada, também fez menção à atuação dos militares na crise que o país enfrenta. “Quero parabenizar esta profissional, humana e poderosa Guarda Nacional,
Na semana passada, horas após a eleições, Maduro foi confirmado pelo Conselho Nacional Eleitoral venezuelano como presidente reeleito, com 52% dos votos, contra 43% para Edmundo González. Não foram ainda divulgados, contudo, os resultados detalhados não foram divulgado.
Estados Unidos, União Europeia e vários países da América Latina não reconheceram a reeleição de Maduro e exigem a divulgação das atas de votação. O Brasil, em tom mais brando, tem também advogado pela transparência do processo, apesar de que o PT ja emitiu nota de apoio a Maduro
Não é a primeira vez que paises consideram as eleições na Venezuela como fraudulentas.