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Presos na Bahia os suspeitos de matar ex-cozinheira da PMCE
Publicado em 29/11/2025 19:10
Policial

Dois suspeitos de participação no assassinato da cozinheira Antônia Ione Rodrigues da Silva — que atuou por anos na Polícia Militar do Ceará — foram presos neste sábado (29) em Juazeiro, na Bahia. O crime aconteceu em 18 de outubro, no município de Saboeiro, no interior cearense, quando a vítima foi executada a tiros dentro de sua residência.

 

De acordo com as investigações, Antônia Ione, conhecida como “Bira”, teria sido morta por ordem de integrantes do Comando Vermelho (CV), que a consideravam “amiga da polícia”.

 

 

Prisões e investigação

 

 

Logo após o homicídio, três suspeitos — dois adultos e um adolescente — foram localizados e detidos pela polícia. Um deles acabou sendo liberado posteriormente. Os dois homens capturados neste sábado eram os últimos procurados pelo crime, segundo a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS).

 

A ação contou com apoio da Polícia Civil da Bahia e ocorreu sem que os suspeitos oferecessem resistência. Com a dupla, foram apreendidos três celulares, que serão analisados. Ambos serão transferidos para o Ceará, onde devem prestar novos esclarecimentos.

 

 

Facção deixou recado após o homicídio

 

 

A polícia já havia identificado que “Bira” vinha recebendo ameaças de integrantes da facção criminosa. Após o assassinato, criminosos instalaram uma bandeira do CV em cima de uma caixa d’água da cidade. Conforme documento da Delegacia Municipal de Saboeiro, o gesto funcionou como uma “assinatura” do crime e uma ameaça direta à população: qualquer pessoa que colaborasse com as forças de segurança estaria em risco de morte.

 

O grupo acreditava que a cozinheira repassava informações à Polícia Militar e que teria registrado vídeos de um adolescente pertencente à facção durante uma festa, afirmando que enviaria o material às autoridades — o que teria intensificado a tensão entre eles.

 

Ainda segundo a investigação, membros do CV chegaram a ordenar que Antônia Ione envenenasse comidas servidas aos policiais militares. Ela se recusou, o que também teria motivado o ataque.

 

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