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Presidente de partido de extrema esquerda afirma que eleição de Lula em 2022 teve características de golpe
Publicado em 06/06/2025 04:34
Politica

 

Através de transmissão ao vivo no dia 31/05, o presidente do PCO, Rui Costa Pimenta, declarou que as eleições presidenciais de 2022, que levaram Lula de volta ao poder, não teriam sido um processo democrático legítimo. Segundo ele, o resultado teria ocorrido dentro de uma sequência histórica de “manobras” conduzidas pela burguesia, que ele afirma nunca ter permitido eleições verdadeiramente livres no Brasil.

Rui afirmou que, assim como nas transições entre presidentes durante e após o regime militar, o país teria vivido uma sucessão de “golpes de Estado”, incluindo os governos de Fernando Henrique, Michel Temer, Bolsonaro e até mesmo a chegada de Lula em 2022. Para o dirigente, o processo que censurou a candidatura de Bolsonaro e culminou na eleição de Lula foi uma espécie de “golpe disfarçado”, articulado pelas elites econômicas.

Segundo ele, há um plano em andamento por parte de setores poderosos, com apoio do STF e do “imperialismo”, para impor medidas impopulares sob o pretexto de crise econômica, utilizando um governo de fachada que teria o apoio da esquerda para aplicar cortes e arrochos. Rui alertou que o povo precisa “abrir os olhos” para o que ele classificou como uma “operação ardilosa” contra o país.

O líder do PCO afirmou que, se o plano se concretizar, o Brasil enfrentará um “desastre político e social”. Ele defendeu que essa discussão seja trazida à tona com urgência, pois, segundo ele, as manobras atuais mostram que o regime não tolera mudanças autênticas, nem governos populares que escapem ao controle da elite financeira.

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