As investigações conduzidas pela Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) sobre o assassinato do empresário Vinícius Batista chegaram a um ponto crucial com a prisão de três policiais militares suspeitos de participação direta no crime. Entre os detidos estão o casal de soldados Wellington e Rebeca Almeida, lotados no Batalhão Especial de Policiamento do Interior (BEPI), e o cabo Aguiar, do 19º Batalhão da PM em Fortaleza.
Segundo a Polícia Civil, os três agentes participaram da emboscada que resultou na morte do empresário, e a atuação da soldada Rebeca Almeida, em especial, é considerada estratégica para o desdobramento das investigações. Ela teria dado apoio logístico à ação criminosa, utilizando um dos dois veículos que permaneceram nas imediações do local do crime.
As autoridades já consideram o caso parcialmente elucidado, com a prisão dos executores, e agora concentram esforços na identificação e prisão do mandante da execução. A DHPP afirmou que o cerco está se fechando e novas prisões podem ocorrer nos próximos dias.
A morte de Vinícius Batista chocou o setor empresarial e reacendeu o debate sobre infiltração de agentes públicos em crimes de execução. A Polícia Civil segue trabalhando com sigilo e atenção redobrada, visando garantir justiça e desarticular completamente a cadeia criminosa por trás do assassinato.