ssageira de 62 anos, ativista social e Egbon do Terreiro do Cobre, relatou um incidente que considerou constrangedor e desrespeitoso enquanto passava pelo controle de segurança no Aeroporto Internacional Pinto Martins, em Fortaleza, na madrugada da última segunda-feira, 9.
Ela retornava de um encontro com lideranças de diversos movimentos sociais – entre eles quilombolas, LGBTQIAP+ e mulheres negras – e se dirigia ao portão de embarque quando foi abordada por uma funcionária do Aeroporto
A ativista explicou que o pedido era inadequado, pois já havia concluído os procedimentos de segurança e que o item tinha significado.
Diante da insistência, ela registrou imagens da abordagem, o que intensificou o constrangimento para servidores e passageiros, necessitando que fosse chamada a polícia Federal..
Pouco depois, dois agentes da Polícia Federal foram chamados para intervir. Segundo a passageira, eles insistiram que as imagens fossem apagadas, mas ela se recusou, alegando que não havia infringido nenhuma regra.
Apesar do desconforto, conseguiu embarcar no voo, mas classificou a experiência como "extremamente constrangedora".
Fraport confirma filmagem em local proibido
Em nota, a Fraport Brasil, concessionária do Aeroporto, afirmou que não houve impedimento ao embarque da passageira e que os procedimentos realizados no canal de inspeção seguiram as normas de segurança da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
“Informamos, no entanto, que a passageira fez registros de imagens de local proibido, se recusando a apagá-las e, por este motivo, foi abordada pela Polícia Federal para que apagasse o vídeo antes de seguir viagem”, disse a nota.