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Um fato inesperado movimentou a capital mineira nesta semana. Durante uma operação de rotina, a Polícia Federal encontrou mais de meio milhão de reais em um avião pertencente
Policial
Publicado em 17/08/2024

Um fato inesperado movimentou a capital mineira nesta semana. Durante uma operação de rotina, a Polícia Federal encontrou mais de meio milhão de reais em um avião pertencente a Fernando Costa Oliveira Magalhães, famoso por defender notórios casos criminais.

O avião havia recém-chegado de São Paulo e pousado no Aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte. As autoridades encontraram R$ 583 mil em espécie na bagagem de um dos passageiros da aeronave, que estava sob os cuidados do piloto.

O valor em dinheiro foi localizado durante uma vistoria de rotina realizada no Aeródromo Carlos Drummond de Andrade pela Polícia Federal. A ação inspecionou várias aeronaves e empresas operando no local. O dinheiro estava com dois passageiros, que não conseguiram comprovar a origem das cédulas.           

Fernando Costa Oliveira Magalhães não é estranho ao mundo da controversa. Ele ganhou notoriedade por defender Adélio Bispo, acusado de atacar Jair Bolsonaro, e Marcos Aparecido dos Santos, conhecido como “Bola”, condenado pelo assassinato de Eliza Samudio. O advogado, no entanto, negou qualquer envolvimento com o dinheiro encontrado.

A ação da Polícia Federal no Aeródromo Carlos Drummond de Andrade envolveu uma série de inspeções em aeronaves e hangares. Empresas que operam no local foram notificadas por diversas irregularidades. Foi durante essa operação que o dinheiro foi encontrado na bagagem dos passageiros.

A aeronave em questão é um bimotor EMB-810C da Embraer, fabricado em 1980, e com capacidade para sete pessoas. De acordo com o registro da Anac, essa aeronave não é autorizada para operações de táxi aéreo.

Esta não é a primeira vez que Fernando Costa Oliveira Magalhães encontra-se envolvido em polêmicas. No mês de junho deste ano, ele foi alvo de outra operação da Polícia Federal. Naquela ocasião, Magalhães foi investigado por supostas ligações com empresas de fachada usadas para lavar dinheiro de organizações criminosas, acusações que ele sempre negou.

A situação continua a se desenrolar, e novos desdobramentos são esperados. Fernando Costa Oliveira Magalhães permanece firme em sua defesa, negando qualquer envolvimento com o dinheiro apreendido na aeronave. Resta agora aguardar os resultados das investigações em curso.

Vamos acompanhar de perto esta história que promete ainda muitos capítulos pela frente.

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